Morreu nesta 6ª feira (23.mai), em Paris, o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, aos 81 anos. A causa foi leucemia, agravada por uma malária contraída em 2010, segundo nota do Instituto Terra, fundado por ele e por sua esposa, Lélia Wanick Salgado.
Mineiro de Aimorés, Salgado começou como economista e trocou os números pelas imagens nos anos 1970. Tornou-se um dos maiores nomes da fotografia mundial ao capturar em preto e branco o cotidiano de trabalhadores, refugiados e comunidades indígenas, sempre com olhar crítico e sensível.
Entre suas séries mais conhecidas estão “Trabalhadores”, “Êxodos”, “Gênesis” e “Amazônia”. Paralelamente à arte, deixou um impacto ambiental concreto: com o Instituto Terra, reflorestou mais de 2 mil hectares da Mata Atlântica.
Reconhecido com prêmios como o World Press Photo e o Príncipe de Astúrias, Salgado era membro da Academia de Belas Artes da França desde 2016. Sua obra segue viva como documento e poesia de um mundo em transformação.
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