Samir Xaud assume presidência da CBF sob boicote de clubes e alvo de ação por improbidade

Samir Xaud foi eleito neste domingo, 25.mai, como novo presidente da CBF, com mandato até 2029. Ex-goleiro e médico, ele era o único candidato na disputa e recebeu o apoio da maioria das federações estaduais. A eleição, no entanto, foi marcada por protestos: 21 dos principais clubes do país boicotaram o pleito e pedem mudanças no sistema de votação da entidade.

Além do racha político, a chegada de Xaud à presidência vem acompanhada de questionamentos judiciais. O novo dirigente é réu em uma ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público de Roraima. A acusação, revelada pelo UOL, aponta prejuízo de R$ 1,38 milhão aos cofres públicos por pagamentos irregulares feitos a uma cooperativa médica em 2018, quando ele ocupava cargo de direção no Hospital Geral de Roraima.

A defesa nega as acusações e afirma que Xaud não era responsável pelo contrato investigado. Apesar disso, o caso segue em andamento. Ele também já enfrentou cinco processos trabalhistas envolvendo uma loja de móveis da qual foi sócio em Boa Vista — alguns resultaram em acordos e bloqueio de bens.

Mesmo sob pressão, Xaud promete modernizar a gestão da CBF, garantir transparência e fortalecer o trabalho das seleções. Um dos primeiros atos da nova gestão será a apresentação oficial de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção, marcada para esta 2ª feira (26.mai), no Rio.


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