Uma publicação bem-humorada da Prefeitura de Curitiba movimentou as redes sociais nesta quinta-feira (16). O tema? O uso dos assentos preferenciais nos ônibus da cidade — e um lembrete inusitado: mães de bonecas reborn não têm direito ao famoso “amarelinho”.
Apesar do tom descontraído, o recado é sério. A prefeitura usou o exemplo das bonecas hiper-realistas — conhecidas por reproduzirem bebês com impressionante nível de detalhe — para reforçar quem, de fato, tem prioridade garantida por lei no transporte público: idosos, gestantes, pessoas com deficiência, crianças de colo, pessoas obesas e pessoas do espectro autista.
“Por mais que os reborns sejam fofos, eles não garantem lugar no amarelinho”, diz a postagem oficial da prefeitura.
O que são os reborns?
As bonecas reborn são verdadeiras obras de arte do realismo. Produzidas com silicone ou vinil e pintadas à mão, algumas pesam o mesmo que um bebê de verdade e chegam a custar mais de R$ 5 mil. Muitas pessoas as utilizam como itens de coleção, mas há também quem as veja como companhias afetivas — o que torna o tema ainda mais sensível.

A publicação não citou casos concretos de uso indevido dos assentos, mas aproveitou o apelo visual das bonecas para atrair atenção e educar o público sobre o uso correto dos espaços prioritários.
Informação com leveza
A abordagem da Prefeitura de Curitiba mostra como o bom humor pode ser um aliado da comunicação pública. Ao trazer um exemplo curioso, a mensagem conseguiu engajar nas redes sociais e lembrar aos usuários que empatia e respeito no transporte coletivo são essenciais — inclusive na hora de ceder o assento.
Deixe um comentário