O Brasil perde um dos maiores nomes do Espiritismo

Líder espírita faleceu aos 97 anos, deixando legado de caridade, literatura e pacificação.

O Brasil se despede nesta terça-feira (13) de um de seus maiores líderes espirituais: Divaldo Pereira Franco, médium e orador espírita reconhecido internacionalmente, morreu aos 97 anos em Salvador (BA), cidade onde viveu grande parte de sua vida e fundou a Mansão do Caminho – instituição filantrópica que acolheu milhares de crianças e jovens ao longo de mais de sete décadas.

Com uma trajetória marcada por ações humanitárias, palestras em mais de 70 países e mais de 200 livros psicografados, Divaldo foi uma das figuras mais influentes do espiritismo desde o século XX, ao lado de nomes como Chico Xavier. Sua partida foi confirmada por representantes da Mansão do Caminho e repercutiu imediatamente entre admiradores, religiosos, autoridades e figuras públicas.

Legado de luz e compaixão

Nascido em Feira de Santana (BA) em 5 de maio de 1927, Divaldo teve seus primeiros contatos com o espiritismo na juventude, após episódios de mediunidade ainda na infância. Em 1947, fundou a instituição que se tornaria símbolo de assistência social e espiritual: a Mansão do Caminho, no bairro Pau da Lima, em Salvador.

Dedicou sua vida à promoção da paz, à divulgação da doutrina espírita e à caridade. Além de suas atividades mediúnicas, destacou-se como conferencista, levando mensagens de consolo e espiritualidade a plateias em todos os continentes. Em 2005, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho em favor da fraternidade humana.

Repercussão nacional e homenagens

O falecimento de Divaldo Franco gerou ampla comoção. Personalidades religiosas, representantes da Federação Espírita Brasileira (FEB) e políticos se manifestaram nas redes sociais destacando sua dedicação incansável ao próximo. O velório será realizado na própria Mansão do Caminho, com cerimônia aberta ao público.

A Prefeitura de Salvador decretou luto oficial de três dias. Em nota, o prefeito Bruno Reis afirmou que “Divaldo deixa um legado de amor, acolhimento e exemplo de vida pautada no bem comum”.

Obra que transcende o tempo

Entre os livros mais conhecidos psicografados por Divaldo estão “Os Mensageiros do Amor”, “Após a Tempestade” e “O Semeador de Estrelas”, além de obras assinadas sob a orientação do espírito Joanna de Ângelis. A renda de suas publicações sempre foi revertida para ações sociais.

Mesmo após sua morte, sua influência deve seguir viva entre milhões de fiéis, leitores e admiradores que encontraram em suas palavras conforto e inspiração.


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