O governo federal anunciou nesta 5ª feira (22.mai) o aumento do IOF em operações de crédito para empresas e remessas internacionais. A medida, que já está valendo, busca reforçar a arrecadação federal e ajudar no cumprimento da meta de déficit zero em 2025.
Para empresas em geral, a nova regra impõe uma alíquota de 0,95% no ato da contratação do crédito, além de 0,0082% ao dia. Já os negócios enquadrados no Simples Nacional terão taxas reduzidas: 0,38% na contratação e 0,00274% ao dia.
A nova regra também afeta aportes mensais acima de R$ 50 mil em previdência privada do tipo VGBL, que passam a pagar 5% de IOF. No caso de transações no exterior — como uso de cartão internacional, envio de dinheiro, empréstimos e aplicações — o imposto será unificado em 3,5%.
Estão fora da mudança operações como crédito pessoal, financiamento estudantil, crédito habitacional e contratos via Finame. Também seguem isentos lucros, dividendos e operações comerciais com o exterior.
A expectativa do governo é arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e dobrar esse valor no ano seguinte. O anúncio ocorre dias após o bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento do próximo ano.
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