Do churrasco à lasanha: nova gigante brasileira vai dominar sua mesa

BRF e Marfrig se unem e criam a MBRF Global Foods Company, uma das maiores empresas de alimentos do mundo

O Brasil acaba de ganhar uma superpotência no setor de alimentos. BRF e Marfrig, duas das maiores empresas do país, anunciaram nesta sexta-feira (16) a criação da MBRF Global Foods Company, resultado de uma fusão histórica que coloca o país no centro do mercado global de proteínas.

A nova empresa nasce com uma receita anual de R$ 152 bilhões, presença em 117 países e capacidade para produzir 8 milhões de toneladas de alimentos por ano. No portfólio, estão marcas que fazem parte da rotina dos brasileiros, como Sadia, Perdigão, Qualy e Bassi. A MBRF também atuará com carnes bovina, suína, de frango, industrializados e até ração para pets.

Uma fusão de peso e impacto direto no consumidor

A união entre BRF e Marfrig não é só um marco para o setor empresarial — ela deve impactar diretamente o que vai para o prato das famílias. Do hambúrguer à lasanha congelada, a nova companhia terá presença maciça nas gôndolas de supermercados, restaurantes e nas exportações brasileiras.

A fusão também mira a liderança em mercados estratégicos como Estados Unidos, Oriente Médio e China. Apenas o mercado americano deve representar 43% do faturamento da nova empresa.

Números que impressionam

  • R$ 152 bilhões em receita líquida nos últimos 12 meses
  • 130 mil funcionários em todo o mundo
  • 424 mil clientes atendidos
  • Presença em 117 países
  • Produção de 8 milhões de toneladas por ano
  • Sede planejada para São Paulo, com fábricas no Brasil, América do Sul e EUA

Por que isso importa?

A fusão não é apenas sobre números gigantes. Com a união, as empresas esperam cortar custos, ganhar eficiência e aumentar a competitividade. O foco está em oferecer mais produtos, com mais agilidade e menos desperdício — e, quem sabe, até refletir isso no preço final ao consumidor.

Segundo as empresas, as economias com a união podem chegar a R$ 485 milhões por ano, além de uma otimização fiscal de R$ 3 bilhões. Tudo isso pode ajudar a MBRF a competir de igual para igual com a maior empresa do setor no mundo, a também brasileira JBS.

E para os investidores?

Quem tem ações da BRF ou Marfrig vai precisar ficar atento. As assembleias para aprovar a fusão estão marcadas para 18 de junho. Quem não quiser integrar a nova empresa poderá vender suas ações por R$ 19,89 cada. Para os que permanecerem, há boas notícias: a BRF deve distribuir R$ 3,52 bilhões em dividendos, e a Marfrig, R$ 2,5 bilhões.

Um novo capítulo para o agro brasileiro

Para Marcos Molina, presidente dos conselhos das duas companhias, a criação da MBRF é a realização de um plano desenhado há três anos. “Hoje começamos um novo capítulo da nossa história e estamos pavimentando um futuro promissor”, declarou em comunicado à imprensa.

Com essa fusão, o Brasil não só consolida sua posição como uma potência agroindustrial, mas também reafirma sua influência no que o mundo inteiro come — inclusive na sua casa.


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